O Gothic Metal surgiu no início da década de 1980, na Europa e nos Estados Unidos.
ESTADOS UNIDOS
Nos EUA o estilo foi capitaneado pelo Danzig, Shadow Project (a então nova banda de Rozz Williams) e o Type O Negative (à partir do Bloody Kisses). O Christian Death segue logo depois, assumindo definitivamente a influência do Heavy metal com três dos melhores álbums de sua carreira: Sexy Death God (1994), Prophecies (1996) e Pornographic Messiah (1998).
Mesmo tendo o mérito de aparecer ligeiramente antes dos grupos europeus de Goth metal, os representantes do estilo nos EUA tem uma grande desvantagem: eles nunca fizeram parte de uma "cena" coesa, tendo pouco ou nenhum contato entre si (com exceção das brigas entre o Christian Death pós-Williams e o Shadow Project).
EUROPA
ESTADOS UNIDOS
Nos EUA o estilo foi capitaneado pelo Danzig, Shadow Project (a então nova banda de Rozz Williams) e o Type O Negative (à partir do Bloody Kisses). O Christian Death segue logo depois, assumindo definitivamente a influência do Heavy metal com três dos melhores álbums de sua carreira: Sexy Death God (1994), Prophecies (1996) e Pornographic Messiah (1998).
Mesmo tendo o mérito de aparecer ligeiramente antes dos grupos europeus de Goth metal, os representantes do estilo nos EUA tem uma grande desvantagem: eles nunca fizeram parte de uma "cena" coesa, tendo pouco ou nenhum contato entre si (com exceção das brigas entre o Christian Death pós-Williams e o Shadow Project).
EUROPA
Na Inglaterra o trio do "Northern Doom" escreveu as regras do jogo. O passo inicial foi dado pelo Paradise Lost, no seu paradigmático Gothic (1991). Ainda com a sonoridade Doom / Death Metal do primeiro disco (Lost Paradise, 1990), a banda no entanto se aventura bem além dos limites estreitos do metal extremo da época. Assim como o Celtic Frost o Paradise Lost incorpora vocais “líricos”, tímpanos e arranjos orquestrais (emitidos através de um sintetizador). Ele também cria dois elementos que compoem a formula básica do Gothic Metal:
Uma guitarra "base" fazendo power chords enquanto uma outra faz fraseados "melódicos" repetitivos, nas cordas mais agudas;
As guitarras tocando riffs num intervalo (música) de 5º ou 6º nas cordas mais graves.
Depois de Gothic explodiram bandas de Doom / Death Metal pela Europa inteira, entre 1992-1994. Muitas delas iriam mais tarde fazer parte da 2º geração do Goth Metal: Anathema, Amorphis, Katatonia, Crematory, Cemetery e Theatre of Tragedy, entre outros. Algumas chegaram nesse mesmo caminho independente do Paradise Lost, como foi o caso do Tiamat e o My Dying Bride.
OS PRIMEIROS DISCOS DO GOTHIC METAL
O primeiro disco de Gothic Metal - apesar do termo ainda não ter sido cunhado - foi Icon (1993), do Paradise Lost. A banda simplificou suas músicas e se livrou dos riffs de Death metal e dos andamentos lúgubres do Doom metal. Nick Holmes também substituiu o seu vocal gutural por um timbre de voz bem parecido com o de James Hetfield (Metallica).
No mesmo ano é lançado Serenades do Anathema. Apesar de musicalmente situado dentro do Doom / Death Metal, o álbum tinha "Sleepless", um meio termo entre The Cure e Metallica que viria a ser, diretamente ou indiretamente, um modelo a ser seguido no emergente Gothic Metal.
Por último temos o Wildhoney (1994), do Tiamat. Considerado inclassificável quando lançado (não parecia com nada do underground metállico da época), o disco criou um novo precedente no mundo do Heavy metal. Wildhoney juntou mundos díspares - Slayer com Pink Floyd, p. ex. - e acabou sendo um dos álbums que definiu o Gothic metal. Seu clima melancólico, seus experimentalismos floydianos e alternância de Edlund entre seu vocal gutural e seu vocal mais "cantado" ainda servem de referência até hoje para muitas bandas de Gothic Metal.
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